terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dezessete etnias participam da Etapa Distrital da 5ª CNSI no DSEI Médio Rio Purus


Mais um Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) realizou, com sucesso, a Etapa Distrital da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI). No período de 2 a 4 de outubro, o DSEI Médio Rio Purus reuniu gestores, trabalhadores e usuários da saúde indígena para discutir e aprovar as propostas que serão levadas para a Etapa Nacional, prevista para acontecer no período entre 26 e 30 de novembro, em Brasília (DF). O evento aconteceu na Escola Estadual Santo Agostinho, no município de Lábrea (AM).

Onze aldeias (Açaí, Água Branca, Buritirana, Araçá, Cidadezinha, Sede-Auditório da UAB, Sede da FOCIMP, Japiim, São Pedro, Vila Nova e Crispim), enviaram representantes para o evento, que foi antecedido por 11 etapas locais.  As etapas locais e a distrital do DSEI Médio Rio Purus foram importantes para reforçar a participação dos gestores, trabalhadores e usuários envolvidos com as ações do Subsistema de Saúde Indígena”, avaliou a representante do DSEI Médio Rio Purus, Nancy Filgueiras da Costa.

Ao todo, 107 conferencistas, entre delegados e convidados, participaram da Etapa, que aprovou 16 moções e elegeu o mesmo número de delegados para a Etapa Nacional.

As etnias presentes foram: Apurinã, Paumari, Jarawara, Jamamadi, Deni, Mamuri, Suruwahá, Katawxi, Katukina, Banawá, Himerimã, Miranha, Karipuna, Bakairy, Jumas, Kokama e Kaxarari.

Feliz com o resultado do evento, o presidente do Condisi Médio Rio Purus, João Francisco Neri Pantoja, destacou o esforço de toda a equipe. “No início das etapas locais, enfrentamos muitos problemas pelas dificuldades de acessos às comunidades indígenas. Mas o resultado final foi muito positivo, pois na 59 delegados participaram da Etapa Distrital e, com certeza, algumas das propostas que irão para Etapa Nacional  ajudarão a saúde indígena do Médio Rio Purus”, explicou.

Quem também destacou a importância da Conferência foi o coordenador executivo da Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Rio Purus, José Raimundo Pereira Lima.  “Que as conferências venham de fato melhorar a assistência à saúde das comunidades indígenas, a estrutura e o funcionamento do DSEI Médio Rio Purus”, pontuou.

Por outro lado, o representante das Lideranças Indígenas do Médio Rio Purus, Francisco Jacinto de Almeida não escondeu a expectativa em relação a Etapa Nacional. “Acompanhei todas as conferências indígenas e esta é a que desperta mais expectativa nas comunidades, pois é a primeira conferência da Sesai e certamente produzirá melhorias para a saúde indígena”, disse.

A coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas do Médio Rio Purus (AMIMP), Maria do Socorro Pinheiro de Carvalho, disse esperar que as propostas aprovadas se resultem em benefícios para a comunidade indígena. “Que as propostas das etapas sejam colocadas em prática atendam aos anseios dos povos indígenas nas Aldeias”, finalizou.


Dentre os participantes da abertura e encerramento da etapa estavam o secretário Municipal de Saúde Lábrea, Edenir Maia da Silva;   o vice-prefeito de Lábrea, Gelsomar Oliveira Cruz; o diretor do Hospital Regional de Lábrea,  Fernando Queiroz de Freitas; o representante da Funai,  João Batista da Silva; o secretário executivo do Fórum dos Presidentes de Condisi, Marcos Antonio da Silva Pádua; a representante da Sesai, Nancy Filgueiras da Costa; o presidente do Condisi do Médio Rio Purus, João Francisco Neri Pantoja; Representante das Organizações Indígenas do MRP, Francisco Jacinto de Almeida; a coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas do MRP, Maria do Socorro Pinheiro de Carvalho; o coordenador da Associação dos Profissionais Indígenas do MRP, Erivelto Fernandes do Nascimento; o coordenador executivo da Federação das Organizações Indígenas do MRP, José Raimundo Pereira Lima; o coordenador regional do Conselho Indigenista Missionário, Hoadson Leonardo Silva;  o representante da Prelazia de Lábrea, padre Eder Carvalho Assunção; e a presidente da Câmara de Vereadores de Canutama (AM),  Marlene Nunes Brandão, da etnia Miranha.


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